Ecstasy - O mito da "droga inofenssiva"
Há algo de novo nas noitadas das grandes cidades. O ecstasy, a "bala" das festas, deixou definitivamente de ser droga do mundinho clubber, para torna-se aditivo comum entre adolescentes da classe média. Transformou-se na nova porta de entrada no mundo das drogas. Com o falso marketing de substância inofensiva, que provoca euforia sem causar dependencia, o ecstasy é experimentado pelos jovens em raves e em casas de amigos. O crescimento do consumo pode ser provocado pelas apreensões feitas pela Polícia Federal nos últimos meses. De janeiro a abril deste ano foram mais de 54mil comprimidos - três vezes mais que todo o ano passado. Até 2001 era raro encontrar nas clínicas de tratamento de viciados os consumidores da "bala", "E", como o ecstasy também é chamado. Desde o ano passado, eles correspondem a 25% das internações.
Nas festas do RJ e SP, o consumo servio também para ressuscitar o alucinógeno dos anos 50, o lança-perfume. Ele é usado para "aquecer os motores", porque o ecstasy leva 30 minutos para fazer efeito.
Parte do sucesso do ecstasy é baseado na tese de que a droga seria inofensiva, prque não gera depêndencia química. Bobagem. "ela causa dependência psíquica, o que muitas vezes pode ser mais dificil de tratar. O MDMA, princípio componente ativo da droga, provoca forte descarga de serotonina, o neurotransmissor responsável pela sensação de prezer e bem-estar. Após quatro a seis horas, o nivel de seretonina baixa p/ proximo de zero, o que nas primeiras vezes provoca uma espécie de "baixo-astral", e a longo do prazo pode evoluir para um quadro clinico de depressão. Isso faz com que o usuário volte a recorrer à droga frequentemente para evitar o desconforto. "ELE QUER SEMPRE MAIS". Dificil é explicar isso aos dependentes. Há uma diferença de atitude entre os usuários que trouxeram as primeiras pílulas para o Brasil e os internados hoje. "Antes os usuarios chegavam cheios de duvidas, preocupados, queria informações. Agora eles agem com desprezo e dizem que não dependem da droga.
Criado em laboratório em 1914, o ecstasy é parente das anfetaminas, drogas presentes em vários remédios para emagrecer e usadas pelos caminhoneiros para permanecer acordados durante as madrugadas. Nos anos 60, médicos imaginaram que ele poderia ser usado para o tratamento de depressão, mas hoje o concenso dos especialistas é justamente oposto. Uma pesquisa de dois anos, divulgada em março, revelou que pessoas que usam o alucinógeno, mesmo que eventualmente, têm quatro vezes mais chances de ter depressão que aquelas que consomem outros tipos de drogas.
Há controvérsias sobre a extensão do estrago que o ecstasy produz no cérebro a longo prazo. Alguns cientistas acham que ele pode deflagrar até quadros de esquizofrenia. Os riscos imediatos, porém, são bem conhecidos. A droga afeta o mecanismo de controle da temperatura corporal, superaquecendo o organismo. O calor em excesso destrói enzimas do sangue e pode provocar convulsões e parada cardiácas. Daí vem a maior parte das mortes entre usuários. No Reino Unido, onde as raves são verdadeiras instituições, 202 pessoas morreram nos ultimos seis anos pelo consumo da "bala". A situação é tão critíca que a prefeitura de Londres baixou uma portaria determinando que as casas noturnas distribuam água gratuitamente aos frequentadores, além de manter um atendimento médico de plantão.
DEVIAM FAZER ISSO AQUI NO BRASIL!!!!!!!!!
Há algo de novo nas noitadas das grandes cidades. O ecstasy, a "bala" das festas, deixou definitivamente de ser droga do mundinho clubber, para torna-se aditivo comum entre adolescentes da classe média. Transformou-se na nova porta de entrada no mundo das drogas. Com o falso marketing de substância inofensiva, que provoca euforia sem causar dependencia, o ecstasy é experimentado pelos jovens em raves e em casas de amigos. O crescimento do consumo pode ser provocado pelas apreensões feitas pela Polícia Federal nos últimos meses. De janeiro a abril deste ano foram mais de 54mil comprimidos - três vezes mais que todo o ano passado. Até 2001 era raro encontrar nas clínicas de tratamento de viciados os consumidores da "bala", "E", como o ecstasy também é chamado. Desde o ano passado, eles correspondem a 25% das internações.
Nas festas do RJ e SP, o consumo servio também para ressuscitar o alucinógeno dos anos 50, o lança-perfume. Ele é usado para "aquecer os motores", porque o ecstasy leva 30 minutos para fazer efeito.
Parte do sucesso do ecstasy é baseado na tese de que a droga seria inofensiva, prque não gera depêndencia química. Bobagem. "ela causa dependência psíquica, o que muitas vezes pode ser mais dificil de tratar. O MDMA, princípio componente ativo da droga, provoca forte descarga de serotonina, o neurotransmissor responsável pela sensação de prezer e bem-estar. Após quatro a seis horas, o nivel de seretonina baixa p/ proximo de zero, o que nas primeiras vezes provoca uma espécie de "baixo-astral", e a longo do prazo pode evoluir para um quadro clinico de depressão. Isso faz com que o usuário volte a recorrer à droga frequentemente para evitar o desconforto. "ELE QUER SEMPRE MAIS". Dificil é explicar isso aos dependentes. Há uma diferença de atitude entre os usuários que trouxeram as primeiras pílulas para o Brasil e os internados hoje. "Antes os usuarios chegavam cheios de duvidas, preocupados, queria informações. Agora eles agem com desprezo e dizem que não dependem da droga.
Criado em laboratório em 1914, o ecstasy é parente das anfetaminas, drogas presentes em vários remédios para emagrecer e usadas pelos caminhoneiros para permanecer acordados durante as madrugadas. Nos anos 60, médicos imaginaram que ele poderia ser usado para o tratamento de depressão, mas hoje o concenso dos especialistas é justamente oposto. Uma pesquisa de dois anos, divulgada em março, revelou que pessoas que usam o alucinógeno, mesmo que eventualmente, têm quatro vezes mais chances de ter depressão que aquelas que consomem outros tipos de drogas.
Há controvérsias sobre a extensão do estrago que o ecstasy produz no cérebro a longo prazo. Alguns cientistas acham que ele pode deflagrar até quadros de esquizofrenia. Os riscos imediatos, porém, são bem conhecidos. A droga afeta o mecanismo de controle da temperatura corporal, superaquecendo o organismo. O calor em excesso destrói enzimas do sangue e pode provocar convulsões e parada cardiácas. Daí vem a maior parte das mortes entre usuários. No Reino Unido, onde as raves são verdadeiras instituições, 202 pessoas morreram nos ultimos seis anos pelo consumo da "bala". A situação é tão critíca que a prefeitura de Londres baixou uma portaria determinando que as casas noturnas distribuam água gratuitamente aos frequentadores, além de manter um atendimento médico de plantão.
DEVIAM FAZER ISSO AQUI NO BRASIL!!!!!!!!!

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