A fantástica estória de um itinerante:
Quando tudo é redondo, fica difícil encontrar o abismo pra gente se jogá. Roda, roda roda, e o final parece sempre estar alí, mas a gente nunca chega.
Tinha um amigo que explicava as coisas assim: "A mirabulosa relação do subjetivo quando entra em contato com o corpo humano faz o rim não se mover".
Tudo era um tanto quanto esquisito. O diferente são as cores? O que torna comum é o preto. Mas preto é uma cor.
A fantástica estória de Billy, um itinerante sem fronteiras.
Ao passar pelo planalto central ela encontrou o que procurava, um avião. Seu destino estava alí, ele queria chegar a onde nunca chegou, em uma cidade que se chama Balilí, no alto do Macapá.
Lá ele achava que tudo ia ser fantástico, a não ser pela imensidão marrom plantada em sua veia quando a areia fica difícil de ser engolida. Era isso que ele via nos filmes, a areia.
Billy encontrou o seu navio, depois do avião; e percorreu sozinho o rio que fazia fronteira com o ponto final.
Muitas águas, não eram areias. Muitos verdes, não eram marrom. Muitas cores e não eram pretas. Quando ele chegou lá só em uma coisa Billy pensava:
_Como é que faz pra saí daqui?